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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Boa Vista recebe a 4ª edição do Festival Júri Popular de Cinema.


Foto: Divulgação.


Começa nesta terça-feira (31), 4ª edição do Festival Júri Popular. O evento é simultâneo em 21 cidades brasileiras e segue até o próximo dia 5. Em Boa Vista, o Festival será coordenado pelo Coletivo Mosaico em parceria com Sesc-RR e apoio da Fecomercio-RR e Gráfica Forbrás.
O produtor local do festival, jornalista Paulo Thadeu, informou que o público receberá na entrada uma cédula, para que no final possa votar, escolhendo os melhores nas diversas categorias. “Esse é o festival mais democrático do país. Encerrada as exibições, essas cédulas são encaminhadas para produção nacional que fará sua tabulação, e posteriormente, divulgação do resultado seguido da premiação”, destacou.
Segundo Tompson Damasceno, presidente do Mosaico, são 37 curtas concorrendo no festival. “Nós esperamos a presença do público para prestigiar as exibições. É bom observar a censura dos filmes em cada noite”, disse.
A 4ª edição do Festival será exibido no CineSesc Abrahim Jorge Fraxe, no Centro Cultural Amazonas Brasil, do Sesc Mecejana, a partir das 19h30. A entrada é franca. 

Confira a programação e censura dos filmes:
Dia 31 de janeiro – Censura 12 anos
- “A fábrica”, de Aly Muritiba, 15′, PR, fic, 12 anos.
Um presidiário convence sua mãe a arriscar a própria segurança para levar um aparelho celular para ele dentro da penitenciária.
- “Céu, inferno e outras partes do corpo”, de Rodrigo John, 7′, RS, anim, 12 anos.
Ele é um cachorro. Sua ex, uma cadela. Sua vida, osso duro de roer.
- “Com vista para o céu”, de Allan Ribeiro, 10′, RJ, fic, livre.
Homem e mulher tentam contato em uma grande metrópole, diante de tanta incomunicabilidade, onde o som urbano invade os espaços.
- “Os sapos”, de Clara Linhart, 16′, RJ, fic, 12 anos.
Eles sempre voltam.
- “Passageiro”, de Bruno Mello, 12′, RJ, fic, 12 anos.
Abel trabalha no Jockey Clube e sofre de narcolepsia (a doença do sono). Um dia encontra no metrô a mulher dos seus sonhos. Agora basta saber se ela é real.
- “Gaveta”, de Richard Tavares, 8′, RS, fic, livre.
Um homem em busca de espaço.
- “Oma”, de Michael Wahrmann, 23′, SP, doc, livre.
Ela fala alemão, eu falo espanhol. Ela não escuta, eu não entendo.
Dia 01 de fevereiro –Censura 14 anos
- “Ovos de dinossauro na sala de estar”, de Rafael Urban, 12′, PR, doc, livre.
A alemã Ragnhild Borgomanero, de 77 anos, estudou fotografia digital e fez cursos de Photoshop e Premiere para manter viva a memória de seu falecido esposo, Guido, com quem reuniu a maior coleção particular de fósseis da América Latina.
- “Acercadacana”, de Felipe Peres Calheiros, 20′, PE, doc, livre.
Nos anos 90, com a valorização do etanol e a expansão do latifúndio canavieiro, 15 mil famílias foram expulsas dos seus sítios na zona da mata de Pernambuco. Maria Francisca decidiu resistir.
- “Vó Maria”, de Tomás von der Osten, 6′, PR, fic, livre.
Uma memória em três tempos.
- “Náufragos”, de Matheus Rocha e Gabriela Amaral Almeida, 15′, BA, fic, livre.
Odete tenta adivinhar onde o marido teria se escondido. Mas não há
esconderijo possível.
- “Irmãs”, de Gian Orsini, 15′, PB, doc, livre.
Tem um adágio que diz: “Em tempo de guerra, mentira como terra”.
- “Fica”, de João Toledo, 4′, MG, exp, livre.
Não se despeça de mim…
- “Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides”, de Gabriel.
Martins, 17′, MG, fic, 12 anos. Dona Sônia quer vingança
Dia 02 de fevereiro  – Censura 14 anos
- “Mais denso que sangue”, de Ian Abé, 15′, PB, fic, 14 anos.
Um forasteiro chega a Cabaceiras e se camufla na multidão que acompanha a comemoração à semana santa. Ele está armado. Um Taurus com quatro balas ponta oca e duas normais.
- “Inquérito Policial nº 0521/09″, de Vinícius Casimiro, 13′, SP, fic, 14 anos.
Por meio de evidências em vídeo, policiais tentam desvendar um misterioso caso de sequestro e assassinato.
- “Meu medo”, de Murilo Hauser, 11′, PR, anim, livre.
Independente de sua causa, o medo geralmente faz com que os sentidos da visão e da audição sejam instantaneamente aguçados. O ser amendrontrado permanece imóvel e sem respirar, ou então se esconde em uma reação instintiva de escape à observação. O coração bate rápida e violentamente. A respiração acelera. As pupilas dilatam. Os olhos permanecem abertos.
- “Calma Monga, calma!”, de Petrônio Lorena, 18′, PE, fic, 16 anos.
A Monga nos revela e nos reconstrói em nossa condição humana de desamparo fundamental.
- “Cachoeira”, de Sergio Andrade, 14′, AM, fic, 12 anos.
Grupo de jovens indígenas do alto Rio Negro faz rituais de morte e entorpecentes
- “A poeira e o vento”, de Marcos Pimentel, 18′, MG, doc, livre.
Interior do estado de Minas Gerais. Uma pequena vila no meio do nada. Isolamento. Montanhas. Silêncio.O homem. A paisagem. O tempo.
Dia 03 de fevereiro – Censura 16 anos
- “Sobre o resto dos dias”, de Alexandre Baxter e Luiz Felipe Fernandes, 17′, MG, fic, 12 anos.
A descoberta de sentimentos, a dor que vai além da troca, do desleixo, do abandono. Uma perda que pode ir além dos desafetos e suscitar as dúvidas e surpresas de algo inesperado. A falta do que se dizer nos momentos em que tudo parece estar perdido. As dores universais, pessoais e intransferíveis dos amores que se ferem. Uma história como tantas outras. Exceto pelo fato de que nenhuma história é exatamente igual.
- “Máscara negra”, de Rene Brasil, 15′, SP, fic, 16 anos.
Gregório é apaixonado por uma mascarada de carnaval. Luisette é uma travesti em busca de carinho. Juntos eles passam uma noite de amor intenso. No dia seguinte um jogo de futebol beneficiente com amigos vestidos de mulher. Conforme ela vai jogando bola ele vai se apaixonando. Luisette o cativa pelo seu amor sincero.
- “O último dia”, de Christopher Faust, 12′, PR, fic, 10 anos.
Toni irá se mudar. Decide passar seu último dia na cidade bebendo com os amigos de infância.
- “Cores e botas”, de Juliana Vicente, 16′, SP, fic, livre.
Joana tem um sonho comum a muitas meninas dos anos 80: ser Paquita. Sua família é bem sucedida e a apoia em seu sonho. Porém, Joana é negra, e nunca se viu uma paquita negra no programa da Xuxa.
- “Quem matou o Jorge?”, de Fernando Fraiha, 17′, SP, fic, livre.
Thiago, um menino que aprende a realidade de maneira muito particular criando sentidos e relações inusitadas para o cotidiano, depara-se com a morte de Jorge, o cachorro da Sra. 41. Resolve então fazer um filme investigativo para solucionar o assassinato e termina por descobrir fatos importantes sobre sua família.
- “O céu no andar de baixo”, de Leonardo Cata Preta, 15′, MG, anim, 10 anos.
Desde os 12 anos de idade, Francisco faz fotografias de céu. Um dia, algo diferente aparece em uma de suas fotografias mudando a sua rotina.
Dia 04 de fevereiro – Censura Livre
- “Praça Walt Disney”, de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira, 21′, PE, doc, livre.
Boa viagem recife 51111260 brasil
- “Monique ao sol”, de Wellington Sari, 14′, PR, fic, 10 anos.
Férias de inverno. Monique vai à praia com os pais. Sem amigos por perto, tenta arranjar algo pra fazer. Até que conhece um jovem na quadra de vôlei.
- “Quando a casa cresce e cria limo”, de Amanda Copstein T.S e Filipe Matzembacher, 8′, RS, fic, 12 anos.
Francisco está entrando na adolescência e este é um verão incomum. Ele passa a olhar com outros olhos sua amiga da praia Augusta. A descoberta desta sensação faz com que ele olhe a si mesmo de uma maneira diferente.
- “Vidas deslocadas”, de João Marcelo Gomes, 13′, PR, doc, livre.
Os palestinos Faez Abbas e sua esposa Salha Nasser vivem forçadamente deslocados de sua cultura e família.
- “Meia hora com Darcy”, de Roberto Berliner, 30′, RJ, doc, livre.
Em dezembro de 1996, o antropólogo e político Darcy Ribeiro concordou em receber o cineasta Roberto Berliner para uma conversa de meia hora em seu apartamento em Brasília. Expressando-se com a habitual veemência e paixão, cobriu uma grande gama de assuntos. Dois meses depois, Darcy morreu e o material ficou guardado até agora. O diretor decidiu apresentar este depoimento histórico em tempo real, sem cortes.
Dia 05 de fevereiro – Censura 14 anos
- “Quando morremos à noite”, de Eduardo Morotó, 20′, RJ, fic, 14 anos.
Raul conhece a mulher mais cheia de vida que já encontrou
- “Sala de milagres”, de Cláudio Marques e Marília Hughes, 13′, BA,
doc, 12 anos.
Um dia e uma noite na romaria de Bom Jesus da Lapa.
- “Cão”, de Iris Junges, 19′, SP, fic, livre.
Jeanne perdeu seu próprio rastro, esqueceu de como uivava nossa matilha. Através do registro, talvez da busca por uma trilha camuflada pela metrópole, nossa personagem descobrirá possíveis pegadas, habitats e uma grande construção que nunca pára.
- “Nêgo”, de Marcelo Coutinho, 8′, PB, doc, livre.
E quando fura o pneu do dia? trilhas sacodem o celular e o prego chama o herói da madrugada. O olho da motocicleta avisa que nêgo se aproxima, cheio de truques pra remendar a sola da borracha ferida. látex costurado com fios de parafernália.
- “Licuri Surf”, de Guilherme Martins, 15′, SP, doc, livre.
“Uma aventura pelo litoral brasileiro em companhia de um pataxó surfista, que vive numa praia sem Ondas”.
- “Da origem”, de Fábio Baldo, 19′, SP, fic, livre.
A alegoria do homem moderno.


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