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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Turismo: Lago do Caracaranã já está aberto para visitação.


Foto: http://www.ifrr.edu.br/autoriaweb/13531/ecororaima_Lisiane_Vyvyane/lago.html

Conhecido pela beleza natural composta pela areia fina da praia e cercada por cajueiros nativos, o lago Caracaranã é um dos pontos turísticos de Roraima mais tradicionais. O local, que fica dentro da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, já está aberto à visitação, sendo cobrado o pagamento de R$ 10,00 por pessoa a diária. O lago ficou fechado por um período depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu pela homologação da terra indígena.
O lago é de responsabilidade Conselho Regional da Raposa Serra do Sol, o qual está com projetos para a reestruturação do local, que hoje dispõe de área de camping, restaurante, alojamentos convencionais e chalés tipo alpino construídos em madeira. A área fica a 187 Km da Capital, no Município de Normandia, indo pela BR-401, em um percurso que dura em torno de duas horas.
Segundo o coordenador do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Mário Nicácio Wapichana, a quem o Conselho Regional da Raposa Serra do Sol está subordinado, o Caracaranã é uma perspectiva de renda das comunidades indígenas, que buscam oferecer mais um espaço propício ao descanso dos índios e não-índios dentro do Estado.
“Geograficamente, o CIR fez uma distribuição regional, onde há regiões como Baixo Cotingo, Surumu e Serras as quais contemplam a Raposa Serra do Sol, que dentro desta está o lago Caracaranã. Apesar de ser um local de lazer, é também um centro de convenções para encontros indígenas”, disse.
O lago Caracaranã chama a atenção dos roraimenses e dos turistas pelas belezas naturais predominantes, os imensos bancos de areia fina e branca que lembram as praias do Nordeste, com os cajueiros nativos que incrementam a paisagem, assim como toda a estrutura física composta por chalés e barracão, que futuramente estarão com uma arquitetura indígena.
O coordenador acrescentou que a proposta dos projetos de reestruturação é melhorar a estrutura física dos empreendimentos, seguindo a arquitetura indígena. Para tanto, foi contratado um profissional especializado nesta área. O objetivo é abrigar com mais conforto as demandas indígenas ou não. 
“Desde dezembro o espaço está com acesso liberado, sendo necessário antes da viagem informar os responsáveis pelo local, por meio do telefones 3262-1254 ou 9168-1358. Crianças a partir de 07 anos pagam o mesmo valor que os adultos R$ 10,00. Este é um recurso para aprimorar os serviços”, disse.
Nicácio Wapichana destacou que a parte hidráulica e elétrica já foi reestruturada, todavia ainda não é indicado passar a noite no lago. Outra recomendação é que cada família leve sua alimentação, pois o serviço ainda está sendo projetado. “Um dos projetos futuros do conselho é a construção de um centro de convenções para a realização de grandes eventos”, complementou.

Reportagem: Neidiana Oliveira

Um comentário:

  1. Passei um feriado la no inicio dos anos 80.Toda galera das noitadas digo,discoteca Fofocas e Peixada do Bigode por ex.,compareceu a este lugar fascinante e mistico...por sinal,acho que estava apaixonado nessa epoca por uma macuxi...sei lá.

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