Mais de 300 espécies de árvores, como pés de Azeitona, Caimbé e Taperebá, e várias espécies de pássaros, como papagaios, araras, maritacas entre outros, em meio ao lavrado e a floresta, que podem ser percorridos por seis trilhas diferentes. Sabe que local é esse? Um pedacinho da fauna e flora de Boa Vista bem pertinho de você. É o Parque Ecológico Bosque dos Papagaios. Você já conhece? Não? Convido a percorrer agora esse local e conservação e preservação ambiental, instalado bem no meio da cidade. O Bosque foi inaugurado há dois anos, exatamente durante as comemorações de aniversário da Capital macuxi. O objetivo era além de oferecer um local onde o boa-vistense pudesse desfrutar de maneira divertida e saudável da fauna e flora local, aprender e se conscientizar sobre a importância do meio ambiente em nossas vidas. Com 12 hectares de vegetação, o local abriga uma estrutura que oferece uma série de atividades para a população, como palestras, trilhas, vídeos e orientações sobre a fauna e flora do lugar. “As pessoas tem muito a ganhar com o projeto que é oferecido no Bosque. Nós fazemos as trilhas interpretativas, onde se pode ter um contato direto com a natureza e conhecer as características de cada espécie. O Bosque está disponível para que todos possam prestigiar esta área publica, pois não é todo município que tem uma área dessas no coração da cidade”, destaca a secretária municipal de Gestão Ambiental e Assuntos Indígenas, Dilma Costa. O Bosque fica na rua Claudionor Freire, número 571, Paraviana e é aberto ao público. O funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 8h às 18 horas e aos finais de semana e feriados, das 14h às 18 horas. As visitas podem ser feitas de forma individual ou em grupo. Os grupos interessados em realizar atividades no local podem entrar em contato pelo telefone 3623-2799.
Investindo em Educação Ambiental.
Estão em andamento no local, obras para a implantação de Centro de Educação Ambiental, que reunirá uma Xiloteca, Herbário, a Sala Verde e uma Torre de Observação. No Centro, serão desenvolvidas atividades de pesquisa, visitação e conhecimento sobre a fauna, flora e biomas do Estado de Roraima. Além disso, será permitida a visitação de alunos de escolas das redes de ensino municipal, estadual e particular, além de universidades. A Xiloteca Municipal terá uma coleção de amostras de madeira identificadas quanto à espécie a que pertencem e devidamente ordenadas e catalogadas, além da criação e organização da carpoteca, que é uma coleção de sementes. Está prevista ainda a criação de laminário para a conservação de materiais genéticos e identificação de espécies vegetais para avaliar impactos no ecossistema de Boa Vista.
O Herbário Municipal permitirá a identificação de plantas nativas. Terá como função coletar, inventariar, identificar e organizar toda a coleção de espécies nativas e de estruturar uma coleção de plantas medicinais. O Ponto de Cultura terá enfoque voltado para a coleta seletiva, principalmente para o beneficiamento do papel e plástico. No local serão feitas capacitações para cooperativas, palestras, oficinas de artesanato e reciclagem. O local também disporá de computadores com programas e jogos ambientais que proporcionará aos visitantes a oportunidade de adquirir conhecimento de forma lúdica e criativa, e uma recicloteca, que terá amostra de resíduos. A Torre de Observação Panorâmica visa proporcionar ao visitante uma visualização de 360º do entorno do local, observando o Rio Branco, o pôr-do-sol, além de auxiliar o Corpo de Bombeiros na identificação de incêndios.
Que tal uma Sala Verde?
Um espaço dedicado exclusivamente a educação ambiental. Trata-se da Sala Verde do Parque Ecológico Bosque dos Papagaios a Sala Verde, destinada a estudantes e grupos interessados em aprimorar os conhecimentos sobre o bioma regional. As visitas podem ser feitas por meio de agendamento. A Sala Verde funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 18 horas e aos sábados, das 14h as 18 horas. O local disponibiliza mais de 200 publicações, entre livros, cartilhas, jogos e almanaques com informações sobre os aspectos vegetais brasileiros. Além disso, conta com o projeto Tela Verde, que exibe filmes ambientais para crianças e adolescentes interessadas em conhecer mais sobre a fauna e a flora roraimenses. Na sala ainda são desenvolvidos trabalhos como palestras, capacitação de monitores, teatro de fantoche e brincadeiras para difundir informações sobre o meio ambiente. “Ela é uma sala com informações e brincadeiras sobre o meio ambiente, que funciona como um espaço democrático de atuação social, cultural, política e ambiental”, destacou a secretária municipal de Meio Ambiente, Dilma Costa.
Reportagem: Sheneville Araújo
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